Reflexões sobre Liderança e Autonomia no Existir de “Instituições Vivas” nas “Redes Vivas” de Atenção à Saúde
DOI:
https://doi.org/10.52572/revchronosurg.v2i1.40Palavras-chave:
Pensamento Complexo, Sistemas, Redes, Vida, Resiliência, Antifragilidade, Liderança, Autonomia, Aprendizagem, Transcendência, Regulação, Gestão de Serviços de SaúdeResumo
Uma “instituição viva”, em uma “rede viva”, deve manifestar a qualidade de “rede viva de si própria”, contribuindo para a vida nas redes às quais pertence, fomentando e movendo-se em um “sistema vivo”. Seu fluxo e refluxo de informações é importante para a autorregulação que surge com o aprendizado, perante os desafios da imprevisibilidade e impermanência. Trata-se de um estudo de reflexão, fundamentado na fenomenologia como base teórica filosófica, além da percepção dos autores sobre os temas abordados. Para permanecer viva, a instituição, mais do que fortalecer padrões e estruturas, deve ser capaz de criar padrões e estruturas, ganhando em flexibilidade, adaptabilidade e antifragilidade. Precisa-se de uma liderança distribuída que se articule em cima de consensos mobilizadores e colaborativos, sem perder sua própria autonomia; que forme e controle, de forma sutil, equipes autônomas e motivadas que sejam capazes de auto-organização e transcendência, de tomar iniciativas a partir de um diálogo interno de qualidade, assumir riscos, inovar e transferir seu aprendizado; que não manda, mas busca o consenso, não castra, não inibe, não restringe; que orienta, incentiva e convence, que não está querendo aparecer e está sempre aberto ao diálogo; capaz de promover o diálogo de sua equipe com o silêncio.
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